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Santo Antônio de Pádua, doutor da Igreja

  • Foto do escritor: Teones Ferreira
    Teones Ferreira
  • 13 de jun de 2019
  • 2 min de leitura

Santo Antônio

Hoje, celebramos a memória de um santo popular - também doutor da Igreja- nascido em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. Falamos de Fernando Antônio de Bulhões y Taveira de Azevedo, nosso amado Santo Antônio de Pádua ou de Lisboa.

De família nobre e rica, Antônio era filho único de Martinho de Bulhões e de Tereza Taveira.

Ainda jovem entrou para o Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo agostinho, contra a vontade de seu pai. Além de ser estudioso e recolhido, Antônio tinha inteligência e memória formidáveis, tanto que avançou nos estudo e na oração até ser transferido para Coimbra onde estudou Filosofia e Teologia até o dia de ser ordenado sacerdote. O grande poder de pregação, o grande zelo apostólico, o conhecimento e a santidade que transbordava do jovem padre agostiniano eram visíveis.

Ainda em Portugal, Antônio conheceu a família dos Franciscanos. Ao se encantar pelo lindo e nobre testemunho dos mártires em Marrocos e pela vida itinerante na santa pobreza decidiu também viver a radicalidade do Evangelho testemunhando Jesus Cristo com todas as suas forças.

Nesta viagem a Marrocos, Antônio ficou muito doente e teve que voltar a Portugal. Na viagem de volta, o barco é desviado e vai para Itália, terminando por parar na Sicília onde providencialmente se encontrou com o “Pobre de Assis”, que lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho.

No capítulo geral da ordem dos franciscanos ele é enviado a Roma para tratar de assuntos a pertinentes a ordem com o Papa Gregório IX, que ao ficar impressionado com sua eloquência e conhecimento do do Evangelho o chama de Arca do Testamento. Seu maior destaque foi a vivência e pregação do Evangelho levando São Francisco à nomeá-lo como o primeiro leitor de Teologia da Ordem.

Protetor das coisas perdidas. Protetor dos pobres. O Santo dos milagres. Este último não lhe foi dado atoa, já que durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. São Boaventura afirmava que os milagres eram a maior prova que sua pregação era inspirada por Deus.

Chegou a redigir os Sermões e tratados sobre a quaresma e os evangelhos, que estão impressos em dois grandes volumes de sua obra.

No dia 13 de junho de 1231, com 36 anos, em Pádua, na Itália, o ainda jovem frade veio a falecer. Antes de falecer Santo Antônio dirige as palavras: ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas. E completou, estou vendo o meu Senhor. Logo após sua morte, aconteceram tantos milagres que ele foi beatificado e canonizado.

Sua canonização foi realizada pelo Papa Gregório IX, na catedral de Espoleto, em 30 de maio de 1232, sendo o processo mais rápido da história da Igreja.

Em 1934 foi declarado Padroeiro de Portugal e em 1946 foi proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII.


Que a exemplo de Santo Antônio de Pádua tornemo-nos imitadores de Cristo e nos abramos ao chamado de Nosso Senhor de viver a radicalidade do Evangelho.


Paz e bem amados(as)!


Santo Antônio de Pádua, rogai por nós!

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