O amor exige renúncia
- Teones Ferreira
- 2 de nov. de 2019
- 2 min de leitura

É preciso decidir-se pelo amor, pois este ato não se limita ao contexto de emoções. Amar é uma decisão. É um ato de vontade.
Se eu não cantar, não há canto; se eu não amar, não há amor.
Devemos amar gratuitamente, sem interesse e pré-julgamentos, principalmente os que nos aborrece e que nos machuca. É dessa maneira que compreendemos que o amor exige renúncia.
Não é simplesmente renunciar a nós mesmos, mas dar-se à ampará-lo e socorrê-lo, quando precisar. É por em prática um dos maiores ensinamentos que Jesus nos deixou, que foi: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Assim como receber amor alegra o nosso coração, amar ao próximo nos traz paz e nos transforma em pessoas melhores.
Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade!
I João 3:18
Amar com as ações! A fé verdadeira – São João Evangelista– é aquela que mostra sua autenticidade amando como Jesus amou e nos ensinou. Ora, a primeira característica desse amor é ser concreto.
Jesus não amou com um palavreado bonito, ele passou no meio da multidão fazendo o bem, oferecendo a maior disponibilidade a todos que o procurava, a começar pelos menores, os pobres, os marginalizados, e dando sua vida por nós.
A Bíblia traz a passagem do “Bom Samaritano”. Nela está escrito que o bom samaritano encontrou um doente na estrada, cuidou dele e o levou para a hospedaria e lá ele continuou cuidando do enfermo. Chegando o momento de partir, ele (bom samaritano) deu dois denários para que cuidassem do enfermo, dizendo que se faltasse algo o daria ao voltar.
Santo Agostinho diz que esse “Bom Samaritano” é Jesus e que o “dono da hospedaria” somos nós, e o que “gastarmos” com os demais, Ele, o Senhor, nos pagará na vinda d'Ele. Portanto, gastemos nossa vida pelo outro.
Deus nos pôs neste mundo para amar e implantar nesta terra a civilização do amor, que acontecerá quando pusermos em prática o que Jesus nos ensinou. Diante de tanto desamor, amar é a única alternativa para vencer as injustiças e a individualidade. Muitas destas individualidades pregadas por nós, quando selecionamos a quem devemos amar.
Problemas existem e agravam o coração, mas não podemos desistir disso. Deus nos dá a capacidade de amar para vencê-los. Foi para o amor e do amor que fomos criados. Amar é uma decisão e esta decisão exige renúncia. Só dependerá de nós. Se nos decidirmos pelo amor, tudo mudará.
Fiquem com Deus!
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