A vida de Santa Inês de Roma- Virgem e Mártir
- Teones Ferreira
- 1 de fev. de 2019
- 2 min de leitura
“Escute a sua consciência, que no fundo de si mesmo lhe chama a ser puro. Um lar não é aquecido pelo fogo do prazer, que queima rapidamente como palha seca. Encontros passageiros são apenas uma caricatura do amor, eles machucam o coração e atrapalham o plano de Deus” São João Paulo II
Em 21 de janeiro, celebra-se a Festa de Santa Inês, padroeira dos jovens, das noivas, das prometidas em matrimônio, da pureza e dos jardineiros. Em relação à Santa, surgiu o costume dos cordeiros brancos, cuja lã se utiliza para fazer os pálios dos Arcebispos.

Vindo do latim “Agnes”, associado a “agnus”, seu nome significa cordeiro. Nascida em 291, em Roma na Itália, é uma jovem formosa, rica e de família nobre era pretendida por muitos nobres romanos. Não aceitou nenhum. Com apenas 12 anos de idade já é dona de uma espiritualidade imensa e afirmava que cristo era seu esposo.
Inês viveu em uma época em que os cristãos eram perseguidos; e quando perseguidos eram presos; flagelados e martirizados. Por ser jovem, bela e virtuosa a maioria dos jovens a pretendiam ter como esposa, entre eles o filho do prefeito de Roma. Certo dia se encontram e o jovem ficou apaixonado e prometeu jóias e pedrarias. Mas a jovem disse que já era comprometida por outro esposo e que esse esposo era Cristo.
Irritado por ser rejeitado por Inês, o jovem filho do prefeito e outros jovens que haviam sido rejeitados por ela a denunciaram as autoridades e acusaram-na de ser cristã.
A jovem cristã foi levada aos Magistrados e recebe ordem para adorar os deuses romanos. Recusou-se energicamente, dizendo: "Pertenço a Aquele a quem os anjos servem." Furioso, o juiz, ordena que ela seja levada à um prostíbulo onde sua virgindade seria violada. Uma experiência aterrorizante para esta jovem virgem. Milagrosamente Deus fez seus cabelos cresceram cobrindo por completo seu corpo e escondendo suas vergonhas. O primeiro homem que se aproximou de Inês para viola-la ficou cego depois que apareceu um feixe de luz. Com medo os demais não ousaram se aproximar da jovem. Então, puseram-na em uma fogueira que não a queimou. Finalmente, foi decapitada no ano 304.
A santa rezou e dobrou a nuca ante o verdugo que tremia a mão direita para dar o golpe, mas ela permanecia serena. “Em uma só vítima teve lugar um duplo martírio: o da castidade e o da fé. Permaneceu virgem e obteve a glória do martírio”, concluiu Santo Ambrósio.
A pureza martirizada de Santa Inês faz parte, ainda hoje, dos ritos da Igreja. Durante séculos no 21 de janeiro, em sua Festa, dois cordeiros são oferecidos ao Papa no dia de sua festa. Quando os cordeiros se tornam ovelhas suas lãs são usadas para a confecção do pálio, que são estolas que o Papa confere aos arcebispos metropolitanos no dia 29 de junho, Solenidade de São Pedro e São Paulo.
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